A gafe de Melanie Trump ao visitar o Quênia
A escolha dos acessórios da primeira-dama chamou atenção por sua conexão com o passado histórico da África
Por Da Redação Revista Claudia
(Reprodução/Twitter)
Melania Trump, esposa do presidente dos Estados Unidos, está fazendo uma tour pela África em nome de Donald Trump. Porém a primeira-dama gerou polêmica por uma escolha equivocada de seus acessórios em visita ao Quênia.
Enquanto visitava o projeto Sheldrick Wildlife Elephant, Melania escolheu usar um capacete redondo conhecido como Pith Helmet.
Historicamente, o chapéu é relacionado aos colonizadores europeus da África do começo do século 20 e, por isso, é visto como um símbolo de opressão em todo o continente.
Nas redes sociais, principalmente no Twitter, usuários pontuaram que esse acessório pode ofender as autoridades africanas. Para os usuários, o chapéu também mostra a visão retrógrada da primeira-dama sobre os países africanos.
“Parece que ela assistiu ao filme ‘Fora da África’ ontem à noite”, comentou um usuário, mencionando o filme dos anos 80 estrelado por Meryl Streep (com Out of Africa como título principal). O longa foi baseado em livro de Karen Blixen, publicado nos anos 1930.
Nas diversas fotos tiradas de Melania, além do chapéu ela também aparece com figurinos “caricatos” para passear em um safári. O visual da primeira-dama incluía calça caqui, camisa branca e bota de cavalaria.
Um dos pontos erguidos pelas pessoas envolvidas nas discussões é que, em eventos oficiais, autoridades públicas costumam ter bastante cuidado na escolha de figurinos.
Podemos ver tal característica nos membros da Família Real britânica. A Rainha Elizabeth, Meghan Markle e Kate Middleton, por exemplo, sempre se posicionam politicamente por meio de escolhas de acessórios e cores dos looks, seguindo, além de seus protocolos de vestimenta, as regras do país em que estão.
Por Da Redação Revista Claudia
Melania Trump, esposa do presidente dos Estados Unidos, está fazendo uma tour pela África em nome de Donald Trump. Porém a primeira-dama gerou polêmica por uma escolha equivocada de seus acessórios em visita ao Quênia.
Enquanto visitava o projeto Sheldrick Wildlife Elephant, Melania escolheu usar um capacete redondo conhecido como Pith Helmet.
Historicamente, o chapéu é relacionado aos colonizadores europeus da África do começo do século 20 e, por isso, é visto como um símbolo de opressão em todo o continente.
Nas redes sociais, principalmente no Twitter, usuários pontuaram que esse acessório pode ofender as autoridades africanas. Para os usuários, o chapéu também mostra a visão retrógrada da primeira-dama sobre os países africanos.
“Parece que ela assistiu ao filme ‘Fora da África’ ontem à noite”, comentou um usuário, mencionando o filme dos anos 80 estrelado por Meryl Streep (com Out of Africa como título principal). O longa foi baseado em livro de Karen Blixen, publicado nos anos 1930.
Nas diversas fotos tiradas de Melania, além do chapéu ela também aparece com figurinos “caricatos” para passear em um safári. O visual da primeira-dama incluía calça caqui, camisa branca e bota de cavalaria.
Um dos pontos erguidos pelas pessoas envolvidas nas discussões é que, em eventos oficiais, autoridades públicas costumam ter bastante cuidado na escolha de figurinos.
Podemos ver tal característica nos membros da Família Real britânica. A Rainha Elizabeth, Meghan Markle e Kate Middleton, por exemplo, sempre se posicionam politicamente por meio de escolhas de acessórios e cores dos looks, seguindo, além de seus protocolos de vestimenta, as regras do país em que estão.
MT political scientist @dadakim, an African politics scholar at @UCRiverside:
"Melania Trump wearing a pith helmet . . . is more than a silly sartorial choice. It's a reflection of her outdated understanding of Africa." nyti.ms/2Nuvn2F Photo: @CKaster #FLOTUSinAfricaBingo pic.twitter.com/O2hbHo5c8h
"Melania Trump wearing a pith helmet . . . is more than a silly sartorial choice. It's a reflection of her outdated understanding of Africa." nyti.ms/2Nuvn2F Photo: @CKaster #FLOTUSinAfricaBingo pic.twitter.com/O2hbHo5c8h
2/ These 1920s and 1930s colonial era snapshots show why Professor Kim Yi Dionne, echoing other substantive critics, says Melania Trump's "attire is a signal of her understanding of what Africa is in 2018. It's tired and it's old and it's inaccurate" @dadakim #FLOTUSinAfricaBingo pic.twitter.com/z8TxS3OMYu
Comentários
Postar um comentário