Pela primeira vez, concurso Miss Brasil terá seis candidatas negras na disputa
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A participação de mulheres negras no concurso Miss Brasil ainda é consideravelmente baixa, levando em conta que pouco mais da metade da população do país é afrodescendente. Entretanto, parece que finalmente as coisas estão mudando. Nesta edição 2016, pela primeira vez, seis candidatas negras irão representar seus estados na disputa pela coroa. O número corresponde a apenas cerca de 25% das participantes, porém já é possível identificar um avanço na diversidade da seleção.
As candidatas representam os estados da Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Paraná, Rondônia e São Paulo. Em meio a pautas atuais que envolvem representatividade e feminismo negro, a seleção dessas mulheres pode ser interpretada como parte das mudanças conquistadas pelas discussões.
Além de representarem a pele negra, elas também são referência para as mulheres que desejam assumir a naturalidade dos seus cabelos. Conheça as Misses:
Victoria Esteves | Miss Bahia 2016
A Miss de 18 anos é estudante de Direito (Foto: Lucas Ismael/BE Emotion)
Beatriz Leite Nalli | Miss Espírito Santo 2016
A Miss de 18 anos é bailarina (Foto: Lucas Ismael/BE Emotion) Deise D’Anne | Miss Maranhão 2016
A Miss de 26 anos é estudante de Educação Física (Foto: Lucas Ismael/BE Emotion) Raissa Santana | Miss Paraná 2016
A Miss de 21 anos é estudante de Marketing (Foto: Lucas Ismael/BE Emotion) Mariana Theol | Miss Rondônia 2016
A Miss de 21 anos é estudante de Arquitetura (Foto: Lucas Ismael/BE Emotion) Sabrina Paiva | Miss São Paulo 2016
A Miss de 21 anos é estudante de Publicidade e Propaganda (Foto: Lucas Ismael/BE Emotion)Coroa NacionalEm toda a história do concurso Miss Brasil – que teve sua primeira edição em 1954 – houve apenas uma vencedora negra, a gaúcha Deise Nunes, em 1986. Nas edições seguintes, não houve mais vencedoras de pele escura. A falta de candidatas afrodescendentes na seleção das mulheres que representarão seus estados contribui para essa realidade.
Deise Nunes – Miss Brasil 1986 (Reprodução)
A participação de mulheres negras no concurso Miss Brasil ainda é consideravelmente baixa, levando em conta que pouco mais da metade da população do país é afrodescendente. Entretanto, parece que finalmente as coisas estão mudando. Nesta edição 2016, pela primeira vez, seis candidatas negras irão representar seus estados na disputa pela coroa. O número corresponde a apenas cerca de 25% das participantes, porém já é possível identificar um avanço na diversidade da seleção.
As candidatas representam os estados da Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Paraná, Rondônia e São Paulo. Em meio a pautas atuais que envolvem representatividade e feminismo negro, a seleção dessas mulheres pode ser interpretada como parte das mudanças conquistadas pelas discussões.
Além de representarem a pele negra, elas também são referência para as mulheres que desejam assumir a naturalidade dos seus cabelos. Conheça as Misses:
Na edição de 2015, entre as 27 candidatas, apenas uma era negra: a Miss Distrito Federal Amanda Balbino. Segundo a estudante, após passar por diversos episódios de racismo, ela havia desistido de ser modelo e de participar de concursos de beleza. “Eles queriam que eu alisasse meu cabelo, afinasse meu nariz, mudasse meus traços, então, resolvi desistir”, contou em entrevista ao Correio Braziliense.
Em sua conta no Facebook, logo após ter sido coroada, Amanda também falou sobre as dificuldades enfrentadas para chegar até a coroa. “Tantas e tantas outras negras caminharam, persistiram e enfrentaram essas barreiras que muitos chamam de “invisíveis”, mas se perguntassem saberíamos a cor que tem”, desabafou.
Amanda Balbino – Miss Distrito Federal 2015 (Minervino Junior/CB/D.A) Pelo mundo
A Miss Estados Unidos deste ano, Deshauna Barber, é negra e enfrentou o preconceito de muitos norte-americanos. A vencedora do concurso de beleza é tenente do exército americano e também luta contra os crimes de racismo, além de falar sobre empoderamento e lutas raciais.
O Miss Universo tem em sua história apenas quatro vencedoras negras. A última, coroada em 2011, foi a angolana Leila Lopes. Ela foi eleita em São Paulo e alavancou a torcida, que torceu mais por ela do que pela candidata brasileira. Leila é segunda Miss Universo vinda da África.
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