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Thuana DE Avallone

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A cantora Thuana de Avallone começou muito cedo a sua trajetória artística, pois, aos 7 anos gravou sua primeira música como vocal leader do coral  da escola em que estudava na cidade de SALVADOR. Tendo certeza de seu caminho artístico, aos 14 anos participou de um concurso de uma rádio FM local e foi a vencedora. E daí foi convidada para ser vocalista da Banda Prefixo e durante 2 anos permaneceu á frente deste grupo, participando de eventos estaduais e nacionais.                     Com uma voz marcante, não demorou muito para alçar novos vôos. Convidada para cantar no Estado do Espírito Santo, na Banda Odará, após participar de várias micaretas, nas cidades de Linhares, Guarapari, Jacareipi, entre outras e foi considerada pelos contratantes e produtores locais, como a melhor cantora de axé do estado. Em busca de novos caminhos, embarcou para o Rio de Janeiro a convite do Ginga Pura, grupo de muito sucesso, naquele momento. Conheceu então, o produtor Roberto Lima, inic

A Moça do Tempo que mudou o JN

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Maria Júlia Coutinho é agora um nome nacional e já sabemos que ela prefere ser chamada de “Maju”. Sua presença vem contribuindo para descontrair o ambiente do “Jornal Nacional” na hora da previsão do tempo, de acordo com as “novas” estratégias de reconquista da audiência perdida. E o faz com segurança, numa televisão que impõe severas restrições à participação de pessoas negras. Elas têm presença garantida na construção de cenários e ambientes, pedreiros, pintores, marceneiros, eletricistas, ou manicures e costureiras, iluminadores, etc. Quando o cenário está pronto e o programa começa, as pessoas de pele escura devem recolher-se. Mas nunca o fazem totalmente, sempre podemos vê-las aqui e ali ou pressentir sua presença. Lembrem-se de Machado de Assis, descoberto a semana passada numa foto que documentou a missa campal em comemoração ao treze de maio. Recordemos uma cena de seu romance “Quincas Borba” (cap. 51), publicado em 1892. O almoço já está servido, as personagens se diri

Em sua última semana de mandato, presidente da Nigéria aprova lei que proíbe a mutilação genital feminina

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Em sua última semana na presidência da Nigéria, Goodluck Jonathan assinou uma lei que criminaliza a mutilação genital feminina. De acordo com o All Africa, a lei traz esperança de que os nigerianos "comecem a aceitar que práticas culturais e religiosas também devem se sujeitar aos direitos humanos". A medida já havia sido aprovada pelo senado do país em maio. Além da mutilação genital, a lei também proíbe o abandono de dependentes - mulher, filhos e outros - sem condições de sustento. Estima-se que cerca de 25% das mulheres entre 15 e 49 anos tenham sido submetidas à prática no país. No entanto, por se tratar do país mais populoso do continente, os números absolutos da Nigéria estão entre os mais altos do planeta. De acordo com o International Business Times, especialistas afirmam que a lei pode impactar a criação de outros dispositivos legais em outras 26 nações africanas, onde a prática ainda ocorre. Ainda segundo analistas ouvidos pelo IBT, a aprovação da lei n

Renner é condenada por injúrias raciais de empregadas contra vendedora

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A rede de Lojas Renner S.A foi condenada a pagar R$ 40 mil de indenização por danos morais a uma assistente de vendas que foi alvo de injúria racial por parte de uma colega de trabalho e pela gerente ao longo do contrato de trabalho. Para a Sétima Turma, que não deu provimento a agravo da empresa, ficou constatada a conduta desrespeitosa, humilhante e discriminatória em razão da raça da trabalhadora. Na reclamação trabalhista, a vendedora descreveu que passou por longo processo seletivo e foi selecionada para trabalhar em loja da rede no Shopping Santana Park, em São Paulo. Disse que a costureira da loja constantemente se referia a ela como "filhote de macaco" e "lixo", e a gerente dizia que ela deveria continuar trabalhando com "vassouras e baldes". O tratamento, afirmou, era injustificado, pois sempre procurava trabalhar bem vestida, maquiada e de salto alto, disposta a conquistar os clientes. Testemunhas confirmaram que as ofensas eram reiteradas

Os Crespos promovem palestra com o ativista Ozzy Cerqueira

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Os Crespos promovem palestra com o ativista Ozzy Cerqueira sobre o tema da invisibilidade do negro na sociedade brasileira Através de seu novo projeto denominado “Em Legítima Defesa”, a Cia. Os Crespos, um dos principais coletivos de teatro com temática negra do país, quer discutir e colocar em pauta questões sobre a homoafetividade e negritude. Uma das atividades deste projeto será uma palestra “O corpo negro, sexualidade e vulnerabilidade -  da (in) visibilidade à resistência” com Ozzy Cerqueira, ativista, Advogado da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA), Mestre em Saúde Pública pela FSP da USP. O evento acontece no próximo dia 27 de maio, às 20h, na FUNARTE (Alameda Nothman, 1058, Campos Elíseos) com Entrada Franca. O ativista fala sobre o recorrente (des) uso do termo vulnerabilidade no campo dos Direitos Humanos, sobretudo no que tange a temas como homoafetividade e negritude, tem também seu outro lado, o de reiterar fragilidade e reafirmar desigualdades.

Museu Afro Brasil realiza grande exposição sobre arte africana contemporânea

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O Museu Afro Brasil promove a partir do dia 25 de maio, dia Internacional da África, a maior mostra de arte contemporânea africana já realizada no nosso país. Com programação que inclui instalações, pinturas, vídeos, esculturas, moda e um encontro para discussões com os artistas, o projeto Africa Africans, que conta com o patrocínio do Banco Itaú e da Odebrecht, traça um panorama da recente criação visual do continente por meio de obras de artistas de diversos países africanos. A entrada é gratuita e aberta para todas as idades.  A exposição conta com cerca de 100 obras, de mais de 20 artistas, em diversos suportes e linguagens, além de outras obras de arte africana, pertencentes ao acervo do museu e à coleção particular de Emanoel Araujo, diretor curatorial do Museu.     A exposição tem foco na criação de artistas africanos, nascidos e residentes no continente ou fora dele, assim como artistas de origem africana que, mesmo tendo nascido fora da África, dialogam com